2007-06-15 12:40:37
Antonio Luiz
Há mais de dez anos o Sindicato Rural de Amambai vem se preocupando com o destino a ser dado à Escola Agrotécnica Lino do Amaral Cardinal, no entanto, recentemente tem recebido vários pedidos para que se aventasse junto aos órgãos competentes assim como também se manifestasse sobre o futurodaquela instituição de ensino. Diante do fato, o Sindicato Rural entregou um ofício à senadora Marisa Serrano, ao deputado federal Valdir Neves e ao deputado estadual Reinaldo Azambuja solicitando providências para que a referida escola atenda de maneira mais ampla às comunidades já que Amambai, como uma importante sede regional e desenvolvimentista, além do que, se encontra uma posição geográfica privilegiada que faz de seu município um centro de convergências de inúmeros municípios do seu entorno como “Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos, Tacuru, Sete Quedas, Caarapó, Laguna Carapã, Antonio João e Ponta Porã”, que igualmente não contam com um curso técnico profissionalizante ligado ao setor agropecuário que há anos reivindicam a implantação do “Ensino Médio” na Escola Agrotécnica Lino do Amaral Cardinal. Esta escola não só atenderia simplesmente alunos de Amambai, e sim, uma grande parcela da região do Estado. Além disso, destaque-se que atualmente a escola conta com uma estrutura condizente, pois estudam lá em regime de Internato e Semi-internato no Ensino Fundamental, 112 alunos ocupando estes, 30% de sua área territorial que é de
Segundo o Sindicato e reconhecido por toda a sociedade do Cone Sul a implantação do Ensino Médio na Escola Agrotécnica Lino do Amaral Cardinal é de suma importância para a região, pois visa atender uma grande parcela da população do deste Estado, que carece urgentemente de escolas profissionalizantes de nível médio, ligado ao setor agropecuário, com intuito de formar técnicos em abundância em todas essas áreas para que a mão-de-obra qualificada não precise ser importada, mas ofertada pelos cidadãos sul-mato-grossenses. Porque no que diz respeito ás escolas de nível superior, o Estado está bem servido, haja vista, contar com: Universidade Federal, Universidade Estadual e inúmeras Faculdades Particulares já aparelhadas, e, por ainda não oferecer oportunidade para seus jovens oriundos do campo dos quais a maioria não tem poder aquisitivo condizente para sustentar seus estudos e sem perspectiva, sentem-se na obrigação de irem estudar em outras regiões com isso perdendo o vínculo com seus familiares ou até mesmo a sua própria origem.
Certamente as escolas profissionalizantes de nível médio vêm de encontro com os anseios de filhos de produtores rurais, trabalhadores rurais e porque não dizer daqueles que vivem na cidade dos quais muitos deles têm vocação para o trabalho com a terra, mas que lhes faltam o principal: a instrução técnica-prática que acreditamos só virá através de investimento maciço na educação que com a iminente evolução e o avanço do conhecimento cientifico e a conseqüente difusão do processo produtivo que alterou significativamente o modo de trabalho também do homem do campo.