2008-03-14 16:48:00
Professores realizam passeata e pedem apoio de autoridades do município para aprovação do PSPN
Suzana Machado
Professores municipais e estaduais de todo o país realizam nessa sexta (14) uma paralisação de 24h. O objetivo do protesto é uma forma de pressionar os parlamentares a votarem o Projeto de Lei que cria o Piso Salarial Nacional (PSPN) para os professores do magistério.
Em Amambai vários professores realizaram pela manhã uma passeata, saindo do Sinted, passando pela Prefeitura Municipal até a Câmara dos Vereadores.
Na prefeitura os professores entregaram documento para o chefe de gabinete, Isaias Lacerda, onde pedem o apoio do prefeito, para que o mesmo tenha voz ativa e contribua para que a votação do projeto seja agilizada junto aos representantes federais. O mesmo documento foi entregue para o vereador Gilmar Vicentin, representante da Câmara, juntamente com os vereadores Carlinhos, Josué, Daniel e Josmair Cardoso.
De acordo com o professor Humberto Vilhalva, presidente do Sinted, os professores exigem a aprovação imediata do projeto, que está em andamento desde 2006 na Câmara dos Deputados e ainda precisa ser aprovado por duas comissões. “Desde 2006 que vêm adiando a votação desse projeto. Era para ter sido votado final do ano passado, mas ainda não foi aprovado.”
O piso salarial oscila de um Estado para outro, a função do Projeto é estabelecer um piso padrão que seja aplicado a nível nacional. “A nível de Mato Grosso do Sul o piso está no valor de R$ 302,00 por 20h/aula, mas esse valor recebe acréscimos gerados por incentivos e existem também as regências, mas tudo trabalhado com base nesse valor de R$ 302,00. Aqui no município mesmo, nosso piso é de R$ 475,00, mais uma prova da oscilação existente entre um local e outro. Tem Estado onde os professores trabalham com um piso de cerca de R$
O valor estabelecido no Projeto é de que o piso seja firmado em R$ 950,00 por 40h/aula.
Para Humberto, a aprovação do projeto significa mais reconhecimento para a classe. “O professor é um profissional formado, pessoas que se dedicaram para obter uma graduação e no momento de exercer a profissão merecem serem respeitados, reconhecidos e recompensados pelo trabalho que realizam. Por isso estamos pedindo o apoio tanto do executivo, quanto do legislativo do nosso município para que nos apóiem nessa luta e pressionem os parlamentares em Brasília para que esse projeto seja aprovado.”