2019-03-08 13:22:00
Vilson Nascimento
No dia em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, mulheres indígenas de Amambai tiveram que usar o microfone e manifestar na esperança de alcançar o básico para a sobrevivência, o simples direito de ter água em suas casas.
Por conta da omissão das autoridades competentes, leia se governo federal, através da Sesai (Secretaria Especial da Saúde Indígena) e Funai (Fundação Nacional do Índio), há cinco anos a reserva indígena que abriga cerca de 3 mil pessoas, sofre com a falta de água, fator que obriga as donas de casa a caminhar as vezes por quilômetros para buscar de riachos ou bebedouro de gado, água para a família beber, fazer comida, lavar roupas e fazer higiene pessoal.
Desde o início dessa semana a comunidade indígena faz apelo pela construção de um ou dois poços artesianos na aldeia, mas até o final da manhã dessa sexta-feira (8) ninguém dos órgãos responsável compareceu na reserva indígena para dialogar com a população local, uma demonstração clara da omissão das autoridades em relação a questão.
Sem resposta dos órgãos governamentais, os moradores da aldeia, inclusive as mulheres, manifestam o interesse em invadir fazendas da região e acampar às margens de nascentes e riachos para ter acesso a água. Na área da aldeia Limão Verde não existe nascentes.
No seu dia, mulheres indígenas apelam para o direito de ter água em casa em Amambai