2018-01-25 20:00:00
Vilson Nascimento
Preocupado em garantir melhor atendimento à crianças, adolescentes, deficientes físicos e a pessoa idosa, o Ministério Público, através da 2 ª Promotoria de Justiça, está desenvolvendo uma série de ações com o objetivo de fortalecer a “rede de proteção” nos municípios de Amambai e Coronel Sapucaia.
Segundo o promotor de justiça, Dr. Luiz Eduardo Sant’Anna Pinheiro, as ações vão desde palestras de capacitação, a atuação direta junto aos órgãos ligados a rede de proteção, como o Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente, Sesai (Secretaria Especial da Saúde Indígena) e setores da gestão pública municipal como Assistência Social, integrantes do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e diretores de casas de acolhimento.
O trabalho desenvolvida pelo Ministério Público em apoio a rede de proteção em Amambai e Coronel Sapucaia passou a contar, a partir do final do ano passado, com o reforço de duas servidoras de carreira do MP de Ponta Porã.
A psicóloga Alyne Chaves da Cruz e a assistente social Vanusa Weber vem uma vez por mês ou até mais, dependendo da necessidade da área de abrangência da Promotoria de Justiça de Amambai, para prestar atendimento e suporte às entidades e órgãos envolvidos na rede de proteção.
Capacitação nessa quinta
Dentro desse trabalho de apoio a rede de proteção, visando o aperfeiçoamento do atendimento ao público alvo, nessa quinta-feira, dia 25 de janeiro, o Ministério Público realizou uma palestra/capacitação aos agentes diretamente ligados à rede.
A ação, que teve como tema “Acolhimento Institucional e o Papel da Rede de Proteção”, aconteceu no auditório da unidade da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), em Amambai e reuniu agentes da rede de proteção dos dois municípios em foco, Amambai e Coronel Sapucaia.
Atualmente as casas de acolhida, antes chamadas de “lar do menor”, na área de atuação da Promotoria de Justiça de Amambai contam com 22 crianças abrigadas, 15 em Coronel Sapucaia e 7 em Amambai.
São crianças e adolescentes que, por motivos diversos, tiveram que serem retiradas temporariamente do seio familiar e necessitam de atenção especial, até que sejam reintegrados à família ou ao responsável pela tutela legal.
Essa medida, de conduzir uma criança ou um adolescente a uma casa de acolhida é adotada somente em casos de necessidade extrema, segundo Dr. Luiz Eduardo.