2017-01-14 17:10:00
Vilson Nascimento
Após passar vários anos sofrendo com falta e equipamentos e viaturas em boas condições, o que obrigava os militares da corporação a se desdobrarem para atender as ocorrências e consequentemente a população, finalmente o 16º Subgrupamento Independente do Corpo de Bombeiros (16º SGB), com sede em Amambai, está bem estruturado no que diz respeito à logística.
No início desse mês, janeiro, o 16º SGB recebeu duas viaturas zero quilômetro, uma UR (Unidade de Resgate) toda equipada de uma AS (Auto Salvamento), ou seja, uma caminhonete, usada em apoio à equipe de resgate e em ações de combate a incêndio.
Dias atrás a corporação já havia recebido dois equipamentos classificados como de fundamental importância para operação em situação de emergência.
Um compressor móvel, que permite recarregar cilindros de oxigênio para atuação em missões de combate a incêndio mergulho no local da ocorrência, o que agiliza o trabalho no campo operacional e um DEA (Desfibrilador Externo Automático).
O DEA é utilizado em casos de parada cardiorrespiratória e tem como função identificar o ritmo cardíaco "FV" ou fibrilação ventricular, presente em 90% das paradas cardíacas.
O aparelho portátil, que é de fácil manuseio, também efetua a leitura automática do ritmo cardíaco através de pás adesivas no tórax e é classificado como de fundamental importância em situação emergencial.
Boa estrutura
Com a chegada, principalmente da nova Unidade de Resgate, o 16º SGB, que além de Amambai atende os municípios de Tacuru, Sete Quedas, Paranhos e Coronel Sapucaia, passou a contar com uma boa estrutura operacional no que diz respeito à frota veicular.
Além da UR nova recém chegada a corporação conta também com outra Unidade de Resgate seminova, recentemente recebeu um ABR (Auto Bomba Rápido) também em plenas condições operacionais e outra AS, também em plenas condições operacionais.
A única defasagem agora está em relação ao efetivo. Atualmente o 16º SGB conta com 26 bombeiros na ativa, quando o organograma da corporação prevê mais que o dobro, ou seja, 75 militares.
Apesar da defasagem em relação ao número de pessoal previsto, o comando do Corpo de Bombeiros, em Amambai avalia que o efetivo atual consegue manter os trabalhos em dia e prestar um atendimento à contento para a população do município e da região.