2016-02-11 11:52:00
Vilson Nascimento
Um buraco aberto pela Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) e recuperado de forma parcial pela Prefeitura, está gerando revolta em comerciantes de Amambai.
O problema ocorre na Avenida Pedro Manvailler, esquina com a Rua General Câmara, no coração da cidade.
Segundo lojistas da região, além do reparo paliativo colocar em risco a segurança de motoristas e pedestres, tendo em vista a ondulação na pista de rolamento que proporciona iminente risco de acidente, a poeira causada pelo pó de pedra colocado pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SEMSUR), tem invadido lojas, causando sujeira em roupas e produtos expostos.
Como forma de protesto, na manhã dessa quinta-feira, funcionários do comércio daquela região da cidade varreram a rua no local.
Prefeitura tem plano de recuperação, diz secretária
Procurada pela reportagem do grupo A Gazeta, a Secretaria de Serviços Urbanos da Prefeitura de Amambai informou que já está trabalhando no sentido de realizar a recuperação total do local.
Segundo Vânia Giardulo Farias, que é secretária de meio ambiente, mas está respondendo pela SEMSUR durante a ausência do titular da pasta, Vilmar Cubas, que está de férias, o problema no local ocorreu com o surgimento de uma mina no subsolo.
De acordo com a secretária municipal, o buraco foi aberto pela Sanesul com o objetivo de reparar um possível vazamento na tubulação da rede de água administrada pela empresa que passa pelo local, mas depois de a cratera aberta, foi constatado de que não se tratava de vazamento e sim o surgimento de mina d`agua no subsolo.
Segundo Vânia Farias, o local foi aterrado, mas diante da chuva, que caiu praticamente diariamente na cidade, ainda não foi possível realizar os reparos definitivos.
“Precisamos de no mínimo quatro dias frequentes de sol para realizar uma base sólida e concluir o reparo definitivo do asfalto no local. Enquanto isso não acontece, estamos colocando pó de pedra frequentemente para realizar o reparo paliativo. Optamos pelo pó de pedra e não a colocação de pedra propriamente dita porque pedras, em atrito com os pneus dos veículos, acabam sendo projetadas, causando danos em veículos e risco inclusive de ferir pessoas”, esclareceu Vânia Farias.
