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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Baixa umidade do ar afeta população de Amambai

2007-09-15 09:21:00

Sérgio da Luz

                Há vários dias sem chover em Amambai, a baixa umidade do ar tem levado várias pessoas (em sua maioria crianças e idosos) aos postos de saúde e hospitais da cidade. As doenças mais comuns, agravadas por essas condições do tempo, são de origens respiratórias, alergias e doenças de pele, conforme a diretora do Hospital Regional de Amambai, Meire Dutra Flores.

                No HR as internações decorrentes destas doenças aumentaram em dez por cento. “Na semana passada internamos o maior número de pacientes este ano. Essa semana as internações baixaram, mas ainda estão acima da média”, disse Meire.

                A umidade relativa do ar manteve a média, nos últimos dias, no sul do Mato Grosso do Sul, em 25% durante a tarde e de 15% pela manhã. Os especilistas indicam que o ideal é que fique acima de 65%; abaixo dos 30% é considerado critico.

                Recomendações –As recomendações dos médicos são: tomar muito líquido, principalmente água, evitar aglomerações, manter os ambientes úmidos com toalhas molhadas, bacias de água ou aparelhos umidificadores e evitar que as crianças brinquem ao sol.

                Conforme o Centro de Previsão de Tempo e Estudo Climáticos – CPTEC – a região sul do estado poderá receber os primeiros pingos de água hoje ao entardecer. Mas a chuva tão esperada, somente para a semana que vem.

                Nas escolas- As escolas das redes de ensino público e privado do município, sofreram algumas modificações na sua rotina de ensino. Conforme alguns professores, as escolas passaram a incentivar os alunos ao consumo de bastante líquidos, o que inclui a permissão para levarem garrafas de água para a classe. “A nossa orientação é que os alunos bebam bastante água, a fim de se manterem hidratados. Eles podem trazer garrafas de água e quando necessário, são liberados para sair e tomar água no pátio” disse a diretora adjunta da Escola Dr. Fernando Corrêa da Costa, Rosa Maria Chaves da Silva.

                Entre as disciplinas, as aulas de Educação Física são as que mais sofreram mudanças: “As aulas estão sendo realizadas somente na quadra coberta e sem atividades que possam exigir muito esforço físico dos alunos” explicou Algemira dos Santos Tobias, diretora da Escola Felipe de Brum.

                Mesmo com o calor e o tempo seco, a tradicional bebida sul-matogrossense, o tereré, é proibida nas salas de aula. Segundo as professoras, a bebida tira a atenção dos alunos durante a aula.

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